Uma comitiva do governo Federal, composta por integrantes das Secretarias de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Secretara Geral da Presidência da República, realizou diligências em Belém nesta quinta-feira.


A missão, que contou com a participação do Ouvidor Nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, teve como objetivo acompanhar os desdobramentos sobre as circunstâncias da chacina de 11 pessoas na madrugada de quarta-feira (5), na periferia da capital paraense.

No Início da manhã, o grupo, que também contou com a participação do Ouvidor Nacional de Igualdade Racial, Carlos Alberto Silva Junior, se reuniu com o Secretário de Segurança Pública e Defesa Civil do Pará, Luiz Fernandes Rocha, onde foram discutidas as ações do governo para acolhimento das famílias das vítimas. Na ocasião, o Secretário Rocha apresentou as linhas de investigação em curso e destacou a importância da parceria entre os governos Federal e Estadual no combate ao crime organizado no Pará. Também participaram da comitiva o coordenador executivo do Plano Juventude Vida, Efraim Batista de Souza, da Secretaria Geral, e o Técnico do Plano Juventude Viva da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Paulo Victor Pacheco.

No início da tarde, a comitiva se dirigiu ao Ministério Público Estadual, onde se reuniu com diversos Procuradores para debater o tema. O Procurador Geral de Justiça em exercício, Manoel Santino Nascimento Junior, relatou ao grupo as medidas em curso no âmbito da justiça estadual para apurar os crimes. Os programas de Proteção à Vítimas e Testemunhas Ameaçadas e de Proteção à Crianças e Adolescentes Ameaçadas de Morte, da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), foram colocados à disposição dos procuradores, para dar amparo às famílias das vítimas da chacina.

Em seguida, a equipe foi recebida pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Carlos Bordalo, que entregou um documento solicitando que as investigações dos crimes sejam apurados com o auxílio da Policia Federal, para garantir maior isonomia nas apurações.

No final do dia, foi a vez dos movimentos sociais e das organizações da sociedade civil organizada. Cerca de 70 pessoas, de diversos pontos e entidades da capital, relataram aos ouvidores a situação de caos vivenciado pela cidade desde a madrugada de quarta-feira (5). O grupo pediu ao Governo Federal o máximo empenho possível no acompanhamento das investigações e lamentaram os assassinatos, que evidenciam características de execução.

Chacina – Na madrugada de quarta-feira (5), foram registrados em vários bairros da periferia de Belém onze 11 homicídios. Os crimes, conforme denúncias de diversos grupos da sociedade civil, teriam ocorrido em retaliação pela morte de um policial reformado da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) da capital paraense.

Fonte: www.sdh.gov.br

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