Uma coletiva foi realizada na manhã desta segunda-feira (15) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Belém, para discutir e apresentar as medidas que estão sendo tomadas durante a investigação das denúncias de racismo contra a estudante Sônia Regina Abreu, de Altamira.

Durante a coletiva, representantes da OAB informaram que ainda não há suspeitos nem paradeiro dos responsáveis pelas ameaças. O caso já foi denunciado ao Ministério Público do Estado, à Polícia Federal e também está sendo investigado pela Divisão de Crimes Tecnológicos.

Segundo Luanna Tomaz, da OAB, nenhuma hipótese está descartada: é possível que as mensagens tenham sido escritas por algum aluno, professor ou mesmo servidor. Para isso, provavelmente será feito um rastreamento nos acessos da rede de wi-fi da Universidade federal do Pará (UFPA), campus Altamira.

Está programada para hoje à tarde uma reunião de movimentos sociais órgãos públicos do município, no auditório do curso de Engenharia Florestal, no Campus II da universidade. Até o momento, a UFPA não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

O caso

Na última quinta-feira (11), um perfil identificado como “Branco White” publicou uma mensagem de conteúdo racista contra Sônia. Na postagem são usadas expressões racistas, como “neguinha suja”, e ainda é deixada uma ameaça de estupro. O mesmo agressor teria enviado um e-mail à vítima referindo-se a postagem feita na rede social Facebook. A mensagem também traz conteúdo racista e ameaçador.

Fonte: DOL

Pin It on Pinterest