A batalha pelo Quilombo da República

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Tentamos um espaço mais central. A banca de revista em frente ao Basa perdeu a função original. A prefeitura teria de comprar? Nada foi viabilizado.Tentamos a banca na Praça do Operário, antes ocupada pela Guarda Municipal: quando íamos conseguir os taxistas se anteciparam.

O jeito foi “criar o espaço”, acreditando na ideia de que a realidade não existe (Sara Alonso). Buscamos o local (cemitério de escravos e outros desvalidos – V. Salles), procuramos apoio na SECON, no Banco do Povo, ICCO/PPM. Levamos inteiramente pronta em um guincho (uma batalha física e verbal para retirá-la do galpão). Teria de ser em julho (cidade fica esvaziada), mas mesmo assim, a prefeitura (atendendo um telefonema de gente da elite) providenciou o embargo – foi uma noite/madrugada difícil ( que digam: Eliana, Fátima Almeida, Cristiano, Célia e Nilma depois, Rosângela e Amilton) para serenar ânimos.

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Seguiram-se novas batalhas (Iphan, Secult, Fumbel) mas foi uma “campanha” vitoriosa. A questão é manter a famosa “sustentabilidade” de um espaço como esse, sem grana para pagar uma pessoa decentemente ( e bancando aos encargos sociais). Atualmente, abrimos somente aos domingos, mas ainda falta coisa paca para satisfazer a nós e a nossa gente negra.

Estamos recebendo doações para otimizar os serviços do Ingá. Para tanto basta procurar a Elza – elza.rodrigues@gmail.com

Praça da República – Av. Nazaré com Assis de Vasconcelos – Ingá

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