Banda Afro Axé Dudu

Com a interrupção dos desfiles do Bloco Afro Axé Dùdù, foi formada a Banda Afro Axé Dùdù (a BAAD), para dar continuidade à idéia do ‘bloco’ como instrumento de luta: valorizar, divulgar a cultura afro-brasileira, combater o racismo explícito e disfarçado; estimular o aumento da autoestima coletiva da população negra.

Composta de cerca de 15 pessoas é formada por artesão, costureira, catador, professoras, restauradores, funcionários públicos, pessoas de ‘lidas’ como domésticas. Tem realizado inúmeras apresentações, já tendo feito exibições na Martinica.

Então, atualmente dentro do Cedenpa atuam a Banda Afro Axé Dùdù (a BAAD) e o Bloco Afro Axé Dùdù (o BAAD)

A Banda Afro Axé Dudu teve sua origem do Bloco Afro Axé Dudu que no ano de 1987 saiu pelas ruas de Belém para homenagear os ancestrais e denunciar o racismo estruturante desta sociedade exigindo respeito, igualdade de tratamento e reconhecimento.

Em 1998, a Banda surgiu para dar continuidade a resistência cultural do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA, organização do movimento negro fundada em 1980, que atua no enfrentamento ao racismo e pela valorização de pretos e pretas, resistência essa que vem através da música.
Axé Dudu significa “Força Negra” na linguagem Yorubá e vem desde 1988 desenvolvendo atividades culturais e educativas voltadas para a divulgação, preservação e respeito a cultura afro-brasileira na região amazônica.

A Banda tem em sua formação dez militantes do CEDENPA composto por: 1 voz principal, 3 bake vocal e 6 percussionistas. As pessoas que participam são das mais variadas profissões: professora, enfermeira, atendente, bombeiro, pedagoga, artesãos, restaurador, secretária e musicista.
Em 2002, a Banda recebeu um convite para algumas apresentações na Martinica junto com outros artistas através de um intercâmbio entre a Prefeitura de Belém e Prefeitura da Martinica local em que seria realizado o Festival Fort-de-France, o que resultou na gravação de um cd-demo antes da viagem para a divulgação da Banda nós locais de apresentação, fato este que foi realizado com poucos recursos sendo gravadas seis músicas em dois dias.

Nas lutas de conscientização e empoderamento, a Banda participa de várias ações para o fortalecimento de pretos e pretas.

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Postado em

5 de março de 2022

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